Liberdade de imprensa

Esta semana li no site comunique-se uma notícia que me deixou bastante preocupado. Os crimes contra a liberdade de imprensa, ofensas, insultos, censura, que tanto impedem os jornalistas de exercerem a sua profissão, aumentou em mais de cinquenta por cento no Brasil no ano passado, se comparado a 2018.

Em 2018, ocorreram 135 atentados contra a liberdade de imprensa, enquanto, segundo a FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas), foram 208 casos em 2019. E esses números poderiam ser bem maiores: muitas vezes os profissionais da imprensa não relatam esses crimes contra a sua profissão.

Até o Papa Francisco se pronunciou sobre o assunto. Num discurso à Associação de Imprensa Estrangeira na Itália, o pontífice lembrou dos jornalistas mortos no exercício da profissão e recomendou que seus colegas de profissão tivessem cuidado com as fake news. Para o Papa, a liberdade de imprensa é um indicador-chave da saúde de um país.

Morrem 2/3 mais de jornalistas nas cidades do que em zonas de guerra. Quer dizer, política, corrupção e o crime organizado matam muito mais profissionais de imprensa do que a guerra. No Brasil, foram dois jornalistas de Marica, interior do estado do Rio de Janeiro, que foram mortos enquanto realizavam o seu trabalho.

A liberdade de imprensa é fundamental para a democracia e para a construção de pessoas melhores.

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