Blogdosalvador20

Hoje 30/04./2020. Último dia de abril. Um ABRIL, que não abriu.... Um ABRIL que tudo fechou, portas, comércios, estradas, fronteiras, economia, o esporte. Um ABRIL que a natureza se abriu aliviada... Um ABRIL...que se diferenciou... Um ABRIL, que estremecemos e em seguida nos decepcionamos com ídolos criados. Um ABRIL que abriu as portas da ganância pelo poder em detrimento da necessidade do povo. Onde a imoralidade política se escancarou. Um ABRIL que lives se abriram para o show ser em sua casa. Um ABRIL que a igreja não abriu, mas incontáveis igrejas se abriram em nossas casas, que se tornaram verdadeiramente um lar. Um ABRIL que a escola não abriu, e os pais puderam conhecer seus filhos e esses filhos resgataram os seus pais. Um ABRIL que os mais velhos se fecharam em casa, mas tiveram oportunidade de contar histórias pelo celular... Um ABRIL que, se pensarmos... ABRIU as portas... escancarou escandalosamente as portas do coração, da solidariedade, da cari

De tudo ficaram três coisas... A certeza de que estamos começando... A certeza de que é preciso continuar... A certeza de que podemos ser interrompidos antes de terminar... Façamos da interrupção um caminho novo... Da queda, um passo de dança... Do medo, uma escada... Do sonho, uma ponte... Da procura, um encontro! Nestes dias que estamos vivendo, acho que este poema do Fernando Sabino, que recebi de uma amiga, nos dá esperança em tempos melhores. Como sempre tenho escrito em uma rede social, com Fé, tudo vai passar!!!

Há 46 anos, ocorria em Portugal a Revolução dos Cravos. Não vou entrar em questões políticas, mas esse fato histórico mudou a minha vida e a da minha família. Foi exatamente no dia de hoje, em 1974 que tudo mudou. Meus pais tinham uma vida relativamente estável em Portugal. Meses depois, meu pai veio para o Brasil, trabalhar no escritório da Embratur em Paraty. Minha mãe ficou em Lisboa até 1975. Nessa época eu estava doente, hospitalizado com polibacilo infantil. Alguns médicos me desenganaram. Na véspera do meu pai vir para o Brasil, eu estava deitado e não queria brincar nem nada. Não reagia. Meu pai ficou muito triste com isso, telefonou para um amigo dele que era médico e pediu que ele fosse ao hospital ver-me. No dia da viagem, esse amigo ligou para o meu pai lhe dizendo que eu estava muito bem, brincando encima da cama. Ocorreu que, em 1975, quando a minha mãe veio para o Brasil, meu pai estava desempregado, o escritório da Embratur tinha fechado. Veio a minha mãe no navio

Ontem, dia 22 de abril, foi comemorado o Dia da Terra. Criado em 1972 pelo senador norte-americano Gaylord Nelson, a data teve o reconhecimento de sua importância pela ONU, que instituiu o Dia Internacional da Mãe Terra. É um dia para criar consciência dos problemas de contaminação, conservação da biodiversidade e outras preocupações ambientais, como a poluição do ar que respiramos e a conservação  dos mares e dos rios. No ano passado, tivemos problemas ambientais sérios aqui no Brasil. A queda da barragem de Brumadinho, não deixou de ser um problema ambiental. Outra questão, foram as manchas de óleo nos mares e as queimadas na Amazônia, que duraram vários meses. O isolamento social levou as grandes metrópoles brasileiras a experimentarem um movimento de despoluição, não apenas do ar, como também das praias. É preciso valorizar o nosso planeta, cuidar dos oceanos, da biodiversidade, da poluição do ar, para construir um mundo melhor.

Ontem, dia 19/04, ocorreram manifestações em diversas cidades brasileiras. As manifestações foram a favor do AI-5, da intervenção militar, do fim do isolamento social e da reabertura do comércio. Os manifestantes também eram contra o Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que teve alguns desentendimentos com o Presidente Jair Bolsonaro na semana passada. Dois fatos chamam a atenção: o primeiro foi a presença do Presidente da República, que fez um discurso em homenagem ao Dia do Exército, em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília. As recomendações da OMS são para ficar em casa e evitar aglomerações. Hoje, dia 20 de abril, já são mais de 40 mil infectados pelo novo coronavirus e quase 3 mil vítimas fatais. A pandemia é algo muito sério, vem causando estragos no mundo todo, mas as manifestações e aglomerações continuam, pois há quem as incentive. Além disso, os manifestantes se mostraram a favor do AI-5 e da intervenção militar. O AI-5 foi o momento mais du

Ontem o Ministro da Saúde Luis Henrique Mandetta foi exonerado. O oncologista Nelson Teich assumiu o seu lugar. O novo ministro já enfrenta desafios enormes: Em meio ao ápice do número de infectados e vítimas fatais do covid-19, enfrenta resistência ao isolamento social por parte das populações de São Paulo e do Ceará, com adesão de cerca de 50%, quando o ideal é de mais de 70%, do Amazonas, onde o Sistema de Saúde já entrou em colapso, assim como no interior de São Paulo. Pelos números de hoje, já são 33.682 infectados e 2141 vítimas fatais. E esses números estão sub notificados, já que não há condições de testar toda a população brasileira, de mais de 220 milhões de pessoas. Nelson Teich, oncologista, pesquisador e empresário do ramo de saúde, tem defendido em artigos em uma rede social, a continuidade do isolamento social horizontal. "Esse tipo de isolamento, permite ganhar tempo para entender melhor e tentar implantar medidas que permitam a retomada econômica do país&quo

Algumas emissoras de televisão tiveram uma estratégia diferente para aumentar a audiência. Uma emissora de TV aberta teve uma grande sacada. No último domingo, voltou a transmitir futebol, no mesmo horário de sempre. Começou com a repetição de jogos antigos da seleção brasileira de futebol. O primeiro jogo foi a final da Copa de 2002, em que a seleção brasileira se sagrou campeã mundial pela quinta vez. A emissora, apostou em algo que é uma das maiores paixões do brasileiro: o futebol. Foi uma grande jogada de marketing. Em tempos de quarentena por causa do novo coronavirus, em que não há jogos de futebol em lugar nenhum e as pessoas estão buscando fazer cursos online, assistir filmes na Netflix, ou em outras opções de distração, foi uma ótima idéia da emissora carioca para atrair audiência. E irão continuar. No próximo domingo, a transmissão será de Brasil x Argentina, final da Copa das Confederações de 2005, vencida pela seleção brasileira. O primeiro jogo teve muito apelo emoc

Hoje vou escrever sobre a Semana Santa novamente. Nestes dias, celebramos a Paixão, a Morte e a Ressurreição de Cristo. Segundo o Papa Francisco "o Tríduo Pascal é o memorial de um drama de amor, que nos dá a certeza de que nunca seremos abandonados, mesmo com as provações da vida", explicou. Quinta-feira é o dia da instituição da Eucaristia e da cerimônia do lava-pés. Jesus nos ensinou que a Eucaristia é amor e que a cerimônia do lava-pés é um ato de humildade, submissão. O ato de dar de comer a quem tem fome, de dar de beber a quem tem sede, são formas de lavar os pés uns dos outros. Deixar de falar, pensar ou querer mal uns aos outros, também. Sexta-feira Santa foi o dia da Crucificação de Jesus Cristo. O sofrimento de Cristo na Cruz, foi um ato de amor por toda a humanidade. Ainda segundo o Papa, "na sexta-feira Santa chegamos ao momento culminante do amor, um amor que quer abraçar a todos, sem excluir ninguém, com uma entrega absoluta". Sábado de Al

"É hora de renovar qualquer tipo de sentimento, que faça bem para o corpo, o espírito e para o pensamento. É hora de enxergar com os olhos do coração, porque só eles são capazes de enxergar qualquer um como um irmão. É hora de despertar o amor adormecido e se lembrar de alguém que já foi esquecido. É hora de perdoar alguém que nos magoou, é só se lembrar das vezes em que você também errou. Enfim, é hora da humanidade aprender o que um bom homem ensinou até depois de morrer. É só começar agora e seguir daqui para a frente, permitindo que Jesus renasça dentro da gente". Esta foi a mensagem de um poeta cearense que eu gosto muito: o Bráulio Bessa. Ele disse que talvez fosse bom ler. E foi mesmo!

Hoje não vou escrever sobre o novo coronavirus. Já escrevi muito sobre essa pandemia. Vou falar sobre uma das minhas paixões: o futebol. Quem me conhece sabe o quanto gosto desse esporte. Não quero parecer insensível no meio desta pandemia, mas o esporte tem me feito muita falta. Para mim, é uma grande distração. Esta semana, procurando opções para fugir do coronavirus, achei um excelente programa sobre futebol: o 10x10 da TV Brasil. O programa é sobre os grandes camisas 10 do futebol brasileiro. Os grandes meias, pontas de lança, com muita habilidade e criatividade, visão de jogo e um toque refinado. Conta a história das carreiras deles, com muitas imagens do Canal 100, depoimentos de ex jogadores e comentaristas.  Selecionaram o Gérson, o Pelé, o Jairzinho, o Tostão e o Rivellino que formavam o ataque da seleção brasileira na copa de 1970. Além deles também escolheram o Ademir da Guia, o Dida, o Dirceu Lopes, o Roberto Dinamite e o Zico. Ontem o programa foi sobre o Dida, o seg