Postagens

Mostrando postagens de maio, 2020

Isolamento social

A curva de casos do novo coronavirus vem aumentando dia após dia aqui no Brasil. Na Europa já vem diminuindo, até nos Estados Unidos a curva de contágio parece começar a dar sinais de queda. A América do Sul parece ser o novo epicentro da pandemia. E no meio de todo  esse surto, os governadores de quase todos os estados brasileiros começam a afrouxar as regras do isolamento social. Ontem ouvi um podcast sobre o assunto e um repórter de Santa Catarina contou o que aconteceu em seu estado: Santa Catarina foi um dos primeiros estados a adotar as medidas de isolamento social. Depois de cerca de um mês, os números pareciam estar controlados e o comércio começou a ser aberto, a partir no dia 13 de abril. Três semanas depois, o número de casos tinha triplicado e o número de vítimas fatais por causa do coronavirus  tinha aumentado em mais de 100%. Já para Pedro Hallal, doutor em epidemiologia e reitor da Universidade Federal de Pelotas, esse afrouxamento de regras, deve ser lento e gradu

Medo

Hoje vou escrever um pouco sobre o medo, sentimento que está tão aflorado agora durante a pandemia do novo coronavirus. Ontem assisti uma live sobre esse tema. Foi bem interessante. Aprendi que o medo é um sentimento que precisamos controlar para que ele não nos paralise. Temos de utilizá-lo a nosso favor. Existem diferentes tipos de medo. Alguns deles são o medo do crescimento, da crítica, de não ser aceito, das mudanças e do desconhecido, da morte, de perder o controle e o medo da escassez. Acredito que agora muitos estejam com medo das mudanças e do desconhecido, não sabem muito bem o que esperar do mundo quando a pandemia acabar. Todos nós, em algum momento da vida tivemos muitos desses medos. No meu caso, tive durante algum tempo medo da crítica e de não ser aceito. Quando era pequeno, tinha verdadeiro pânico do escuro, de fogo e de altura. Atualmente controlo bem melhor esses temores. O medo existe e precisa ser usado como uma maneira de nos alertar.

A imprensa e o coronavirus

Durante estes dois meses de isolamento social devido à pandemia do novo coronavirus, tenho notado comportamentos distintos da imprensa. No início os veículos de comunicação estavam dando bastante ênfase à pandemia. Horas a fio de cobertura sobre o tema. Algumas pessoas começaram a ter e sentir os sintomas, de tão preocupadas e ligadas naquele tema. Era muito conteúdo, chegávamos a ficar desinformados com tanta informação, precisávamos de uma desintoxicação. Muita informação e medo, daí surgiram sentimentos ruins, depressão, síndrome do pânico, entre outros. Porque uma das características de boa parte da imprensa é dar muita ênfase às notícias ruins. Alguns jornalistas aprendem na faculdade que, notícia ruim vende mais. Eu, por exemplo, aprendi isso na faculdade. É esse tipo de notícia que vende jornal, aumenta as curtidas e likes, a audiência... Enfim, gera lucro. Mas não se pode levar isso tão ao pé da letra e nem focar só no lado ruim das notícias, como tem ocorrido. Ainda m

Por que eu criei um blog?

Hoje vou escrever sobre porque eu criei um blog? Eu tive essa idéia com um objetivo. Criei o meu blog junto com o LinkedIn. O meu objetivo com essas ações foi tornar o meu nome conhecido, começar a fazer um portfólio e conseguir um emprego no mercado de comunicação. Terminei a faculdade há quase 20 anos e ainda não consegui uma vaga na área. Com o blog eu venho treinando a escrita e cada vez mais aprimorando o texto. Isso tem sido muito bom para mim. E em breve vou dar uma melhorada aqui no blog, ganhei uma mentoria da Academia do Jornalista para tornar este blog mais profissional. Isso vai ser bom até para a minha recolocação profissional. Com o LinkedIn tenho feito bastante networking, palavra muito em voga naquela rede social. Faço muitos contatos com pessoas da área, envio currículos, fiz duas entrevistas  de emprego antes da pandemia, que consegui através de contatos dessa rede social. Tenho assistido várias lives interessantes sobre mercado de trabalho, produção de conte

Vulgarização do luto

"Um número muito grande de mortes em um desastre, sempre assusta. As pessoas levam um baque. Morreram mais de 250 pessoas em Brumadinho. Uma tragédia. Nos Estados Unidos em 2001, morreram quase 3 mil nos atentados de 11 de setembro. Três mil assim, de repente. Mas quando as mortes vão se acumulando, ao longo de dias e de semanas, como acontece agora na pandemia, esse baque se dilui e as pessoas vão perdendo a noção do que seja isso. Oito mil vidas se acabaram, eram vidas de pessoas, amadas por outras pessoas, pais, filhos, amigos, conhecidos... Aí o luto dessas tantas famílias vai ficando só para elas, porque as outras pessoas já não têm nem como refletir sobre a gravidade dessas mortes todas. Que vão se acumulando todo o dia, todo o dia. Hoje são 8.500, amanhã a gente não sabe. Quando é assim, o baque só acontece quando quem morre é um parente, um amigo, um vizinho, ou uma pessoa famosa." Foi assim que um famoso apresentador de telejornal iniciou a edição de quarta-feira

Dia das mães

Hoje é comemorado o dia das mães. E como ser mãe é uma dádiva de Deus, vou escrever um texto sobre elas. Mãe é alguém que tem um amor incondicional e eterno por seus filhos. É amar os seus filhos mais do que a si mesma. É amar de forma mais completa e não esperar nada em troca, segundo frases de algumas delas que pesquisei na internet. Vou escrever um pouco sobre a minha mãe. Dona Felisa, minha mãe, era uma pessoa de muita fé, sensibilidade, coragem... Alguém que, como toda a mãe, defendia os seus filhos com unhas e dentes e, junto com o meu pai, teve a coragem de mudar completamente de vida e enfrentar um mundo novo, já com seis filhos. Já partiu há mais de 15 anos, mas sinto a sua falta todos os dias. Saudades eternas dela. Esta é a minha homenagem a todas as mães. Recebam todo o meu carinho.

Interferência na Polícia Federal

No dia 24 do mês passado, ao anunciar que iria pedir exoneração do cargo, o ex Ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro queixou-se da interferência do Presidente Jair Bolsonaro nas investigações da Polícia Federal. Parece que essas acusações tinham algum fundamento. No mesmo dia 24, depois do pronunciamento de Bolsonaro em que atacou o ex ministro, Moro mostrou algumas provas. Divulgou uma mensagem de whatsapp do dia anterior em que Bolsonaro pedia a exoneração do ex Diretor Geral da Polícia Federal Maurício Valeixo, justificando que de 10 a 12 deputados aliados ao governo estavam sendo investigados pela Polícia Federal e o presidente  não concordava com essas investigações. Nesse pronunciamento do dia 24, o Presidente da República afirmou que nunca tinha interferido nas investigações da Polícia Federal, mas queria alguém com quem pudesse interagir, telefonar para colher informações e decidir o melhor caminho a ser tomado. Para esse cargo, Bolsonaro escolheu na sem