Novo Goebbels???
Na quinta-feira à noite, o Secretário Geral da Cultura, Roberto Alvim, postou em sua rede do Twitter um vídeo anunciando a liberação de 20 milhões de reais para o Prêmio Nacional das Artes.
Não seria nada de estranhar, se durante o vídeo o, agora ex Secretário, não tivesse utilizado uma frase quase idêntica a uma declaração proferida por Joseph Goebbels em 1933. Goebbels era Ministro da Propaganda e braço direito de Adolf Hitler.
Roberto Alvim declarou que "a arte brasileira da próxima década será heróica e será nacional, será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes do nosso povo, ou então não será nada".
Roberto Alvim declarou que "a arte brasileira da próxima década será heróica e será nacional, será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes do nosso povo, ou então não será nada".
A frase do Ministro da Propaganda Alemão, proferida para diretores de teatro foi, "a arte alemã da próxima década será heróica, será ferreamente romântica, será objetiva e livre de sentimentalismo, será nacional com grande pathos e igualmente imperativa e vinculante, ou então não será nada". Essa declaração de Goebbels acentuou o clima de xenofobismo e dois dias depois ocorreu uma grande queima de livros considerados não alemães pelos simpatizantes de Hitler.
Esse vídeo gerou uma repercussão muito negativa. O Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, publicou em sua conta do Twitter, que o Secretário tinha passado dos limites de maneira inaceitável e que o Governo deveria afastar Roberto Alvim do cargo urgentemente. Alguns parlamentares também classificaram a declaração de repugnante e inaceitável. O apresentador de televisão Luciano Huck, que é judeu, disse que a declaração de Roberto Alvim foi perversa.
Esse vídeo gerou uma repercussão muito negativa. O Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, publicou em sua conta do Twitter, que o Secretário tinha passado dos limites de maneira inaceitável e que o Governo deveria afastar Roberto Alvim do cargo urgentemente. Alguns parlamentares também classificaram a declaração de repugnante e inaceitável. O apresentador de televisão Luciano Huck, que é judeu, disse que a declaração de Roberto Alvim foi perversa.
Mesmo com toda a repercussão negativa, o Palácio do Planalto disse que não iria comentar sobre o vídeo, mas, com o grande número de críticas, acabaram exonerando o Secretário do cargo ontem à tarde.
Em pleno século XXI, não é admissível qualquer tipo de racismo ou distinção de raças ou credos.
Em pleno século XXI, não é admissível qualquer tipo de racismo ou distinção de raças ou credos.
Caramba, bom ponto de vista. Parabéns
ResponderExcluirObrigado primo. Um grande abraço.
ResponderExcluirParabéns
ResponderExcluirParabéns
ResponderExcluirBolsonaro nao ia demiti-lo mas a repercussão tornou sua permanência insustentável.
ResponderExcluirVerdade. Melhor assim, precisava ser exonerado mesmo. O que ele fez é inadmissível na minha opinião.
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