Programa 10x10
Hoje não vou escrever sobre o novo coronavirus. Já escrevi muito sobre essa pandemia. Vou falar sobre uma das minhas paixões: o futebol. Quem me conhece sabe o quanto gosto desse esporte.
Não quero parecer insensível no meio desta pandemia, mas o esporte tem me feito muita falta. Para mim, é uma grande distração. Esta semana, procurando opções para fugir do coronavirus, achei um excelente programa sobre futebol: o 10x10 da TV Brasil.
O programa é sobre os grandes camisas 10 do futebol brasileiro. Os grandes meias, pontas de lança, com muita habilidade e criatividade, visão de jogo e um toque refinado. Conta a história das carreiras deles, com muitas imagens do Canal 100, depoimentos de ex jogadores e comentaristas. Selecionaram o Gérson, o Pelé, o Jairzinho, o Tostão e o Rivellino que formavam o ataque da seleção brasileira na copa de 1970. Além deles também escolheram o Ademir da Guia, o Dida, o Dirceu Lopes, o Roberto Dinamite e o Zico. Ontem o programa foi sobre o Dida, o segundo maior artilheiro da história do Flamengo. Hoje vai ser sobre o Tostão.
Sobre os camisas 10, o comentarista dos Grupos Globo Paulo Vinicius Coelho, acredita que sempre existiram dois tipos de camisas 10: os do estilo de Paulo Henrique Ganso, Gérson e Zidane, que são os jogadores da amarração do jogo e os pontas de lança, como Pelé e Zico. O comentarista citou ainda o Neymar, que tem dinamismo para ser ponta de lança, joga como um 10, encosta no ataque e a bola sempre passa pelo pé dele. Eu acredito que o Phillipe Coutinho também tenha algumas dessas características.
Já para o ex jogador Tostão, um dos personagens do programa e que atualmente é colunista da Folha de São Paulo, o ponta de lança é o atacante que recua para armar o jogo e surge no ataque para finalizar. Lembrou ainda que alguns dos melhores jogadores de futebol da história eram pontas de lança, como Pelé, Maradona, Zico, Platini, Zidane, Di Stefano...
Eu também elegi os meus camisas 10 preferidos. Estabeleci o critério de escolher só jogadores que eu vi jogar. Como nasci em 1973, comecei a acompanhar e gostar de futebol nos anos 80.
Primeiro pensei nos jogadores que ganharam o prêmio de melhor jogador do mundo: Kaká, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo Fenômeno estão na minha lista. O Ronaldo jogava com a camisa 9, mas eu acredito que o segundo maior artilheiro da seleção brasileira tinha características de ponta de lança.
Depois os jogadores que não tiveram uma grande carreira na seleção brasileira por diversos motivos, mas eram grandes jogadores: o Alex, do Palmeiras e do Cruzeiro, que depois virou ídolo no Fenerbahce da Turquia; o Dener, que faleceu com 23 anos num acidente de carro, era um jogador fantástico e que certamente teria tido uma carreira brilhante se não tivesse ocorrido essa fatalidade; Djalminha que era muito talentoso, mas se perdeu pelo seu temperamento explosivo e o Pita, que jogou no Santos e no São Paulo e, nos anos 80, era considerado pelo colunista João Saldanha o melhor jogador do futebol brasileiro.
Também me lembrei dos irmãos Raí e Sócrates. O Doutor Sócrates ou Magrão, como era chamado, era um verdadeiro artista, muito habilidoso e com um chute certeiro. Tinha o toque de calcanhar como a sua marca registrada. Seu irmão Raí era mais completo, marcava mais gols e ficava muito com a bola nos pés. O jogo girava mais em torno dele. Raí teve uma ótima fase no São Paulo, onde foi campeão brasileiro em 1991, da Copa Libertadores da América em 1992 e 1993 e do Mundial de Clubes em 1992, além de ter sido campeão da Copa do Mundo pela seleção brasileira em 1994.
Também pensei em grandes camisas 10 estrangeiros. Seguindo o mesmo critério de ter acompanhado a carreira dos jogadores, escolhi os argentinos Maradona e Messi, os portugueses Cristiano Ronaldo e Luis Figo, os franceses Platini e Zidane, os holandeses Bergkamp e Gullit, o alemão Lothar Mathaus e o italiano Roberto Baggio.
Esse programa da TV Brasil, resgata um pouco a magia dos grandes camisas 10 do futebol. Não existem mais jogadores como eles. O programa 10x10 é de segunda a sexta-feira às 19:30 e aos domingos às 20:30. Recomendo.
Não quero parecer insensível no meio desta pandemia, mas o esporte tem me feito muita falta. Para mim, é uma grande distração. Esta semana, procurando opções para fugir do coronavirus, achei um excelente programa sobre futebol: o 10x10 da TV Brasil.
O programa é sobre os grandes camisas 10 do futebol brasileiro. Os grandes meias, pontas de lança, com muita habilidade e criatividade, visão de jogo e um toque refinado. Conta a história das carreiras deles, com muitas imagens do Canal 100, depoimentos de ex jogadores e comentaristas. Selecionaram o Gérson, o Pelé, o Jairzinho, o Tostão e o Rivellino que formavam o ataque da seleção brasileira na copa de 1970. Além deles também escolheram o Ademir da Guia, o Dida, o Dirceu Lopes, o Roberto Dinamite e o Zico. Ontem o programa foi sobre o Dida, o segundo maior artilheiro da história do Flamengo. Hoje vai ser sobre o Tostão.
Sobre os camisas 10, o comentarista dos Grupos Globo Paulo Vinicius Coelho, acredita que sempre existiram dois tipos de camisas 10: os do estilo de Paulo Henrique Ganso, Gérson e Zidane, que são os jogadores da amarração do jogo e os pontas de lança, como Pelé e Zico. O comentarista citou ainda o Neymar, que tem dinamismo para ser ponta de lança, joga como um 10, encosta no ataque e a bola sempre passa pelo pé dele. Eu acredito que o Phillipe Coutinho também tenha algumas dessas características.
Já para o ex jogador Tostão, um dos personagens do programa e que atualmente é colunista da Folha de São Paulo, o ponta de lança é o atacante que recua para armar o jogo e surge no ataque para finalizar. Lembrou ainda que alguns dos melhores jogadores de futebol da história eram pontas de lança, como Pelé, Maradona, Zico, Platini, Zidane, Di Stefano...
Eu também elegi os meus camisas 10 preferidos. Estabeleci o critério de escolher só jogadores que eu vi jogar. Como nasci em 1973, comecei a acompanhar e gostar de futebol nos anos 80.
Primeiro pensei nos jogadores que ganharam o prêmio de melhor jogador do mundo: Kaká, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo Fenômeno estão na minha lista. O Ronaldo jogava com a camisa 9, mas eu acredito que o segundo maior artilheiro da seleção brasileira tinha características de ponta de lança.
Depois os jogadores que não tiveram uma grande carreira na seleção brasileira por diversos motivos, mas eram grandes jogadores: o Alex, do Palmeiras e do Cruzeiro, que depois virou ídolo no Fenerbahce da Turquia; o Dener, que faleceu com 23 anos num acidente de carro, era um jogador fantástico e que certamente teria tido uma carreira brilhante se não tivesse ocorrido essa fatalidade; Djalminha que era muito talentoso, mas se perdeu pelo seu temperamento explosivo e o Pita, que jogou no Santos e no São Paulo e, nos anos 80, era considerado pelo colunista João Saldanha o melhor jogador do futebol brasileiro.
Também me lembrei dos irmãos Raí e Sócrates. O Doutor Sócrates ou Magrão, como era chamado, era um verdadeiro artista, muito habilidoso e com um chute certeiro. Tinha o toque de calcanhar como a sua marca registrada. Seu irmão Raí era mais completo, marcava mais gols e ficava muito com a bola nos pés. O jogo girava mais em torno dele. Raí teve uma ótima fase no São Paulo, onde foi campeão brasileiro em 1991, da Copa Libertadores da América em 1992 e 1993 e do Mundial de Clubes em 1992, além de ter sido campeão da Copa do Mundo pela seleção brasileira em 1994.
Também pensei em grandes camisas 10 estrangeiros. Seguindo o mesmo critério de ter acompanhado a carreira dos jogadores, escolhi os argentinos Maradona e Messi, os portugueses Cristiano Ronaldo e Luis Figo, os franceses Platini e Zidane, os holandeses Bergkamp e Gullit, o alemão Lothar Mathaus e o italiano Roberto Baggio.
Esse programa da TV Brasil, resgata um pouco a magia dos grandes camisas 10 do futebol. Não existem mais jogadores como eles. O programa 10x10 é de segunda a sexta-feira às 19:30 e aos domingos às 20:30. Recomendo.
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