Revolução dos Cravos
Há 46 anos, ocorria em Portugal a Revolução dos Cravos. Não vou entrar em questões políticas, mas esse fato histórico mudou a minha vida e a da minha família.
Foi exatamente no dia de hoje, em 1974 que tudo mudou. Meus pais tinham uma vida relativamente estável em Portugal. Meses depois, meu pai veio para o Brasil, trabalhar no escritório da Embratur em Paraty. Minha mãe ficou em Lisboa até 1975. Nessa época eu estava doente, hospitalizado com polibacilo infantil. Alguns médicos me desenganaram. Na véspera do meu pai vir para o Brasil, eu estava deitado e não queria brincar nem nada. Não reagia. Meu pai ficou muito triste com isso, telefonou para um amigo dele que era médico e pediu que ele fosse ao hospital ver-me. No dia da viagem, esse amigo ligou para o meu pai lhe dizendo que eu estava muito bem, brincando encima da cama.
Ocorreu que, em 1975, quando a minha mãe veio para o Brasil, meu pai estava desempregado, o escritório da Embratur tinha fechado. Veio a minha mãe no navio Eugênio C, com seis filhos. Eu, o mais novo, com dois anos e meus cinco irmãos.
Não sabiam muito bem o que esperar, era um mundo totalmente novo, mas nunca desistiram, não tinham a opção de que não daria certo. Com seis filhos, não poderia dar errado.
Foi exatamente no dia de hoje, em 1974 que tudo mudou. Meus pais tinham uma vida relativamente estável em Portugal. Meses depois, meu pai veio para o Brasil, trabalhar no escritório da Embratur em Paraty. Minha mãe ficou em Lisboa até 1975. Nessa época eu estava doente, hospitalizado com polibacilo infantil. Alguns médicos me desenganaram. Na véspera do meu pai vir para o Brasil, eu estava deitado e não queria brincar nem nada. Não reagia. Meu pai ficou muito triste com isso, telefonou para um amigo dele que era médico e pediu que ele fosse ao hospital ver-me. No dia da viagem, esse amigo ligou para o meu pai lhe dizendo que eu estava muito bem, brincando encima da cama.
Ocorreu que, em 1975, quando a minha mãe veio para o Brasil, meu pai estava desempregado, o escritório da Embratur tinha fechado. Veio a minha mãe no navio Eugênio C, com seis filhos. Eu, o mais novo, com dois anos e meus cinco irmãos.
Não sabiam muito bem o que esperar, era um mundo totalmente novo, mas nunca desistiram, não tinham a opção de que não daria certo. Com seis filhos, não poderia dar errado.
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